Não se sabe se é dia
à noitinha
em Paranapiacaba
onde as brumas
se deitam
Não se sabe se ainda há vida
quando chega a noite
e a tempestade
Mas se ouvem passos
nas calçadas enlameadas
E sussuros vindos do lado de lá
Há mortos vivos em toda a parte
perdidos de si
sem alma
Vidas pela metade
à espera
de algo que nunca virá
à noitinha
em Paranapiacaba
onde as brumas
se deitam
Não se sabe se ainda há vida
quando chega a noite
e a tempestade
Mas se ouvem passos
nas calçadas enlameadas
E sussuros vindos do lado de lá
Há mortos vivos em toda a parte
perdidos de si
sem alma
Vidas pela metade
à espera
de algo que nunca virá
Andrea Marques
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